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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

PETROBRÁS - Análise para 30 de setembro de 2008



O "M" não perdoou ... Papel fez topo duplo e na hora que perdeu o eixo do "M" veio derretendo. É claro que não foi o "M" do gráfico que fez esta coisa toda, mas o fato é que a derretida veio e fomos direto testar os 30 (É bom ficar de olho neste ponto)

Na reta final do pregão, entretanto, observamos uma compra tão louca quanto a queda e papel veio fechar no leilão a 32,75. Isto só vem mostrar a incerteza e volatilidade atual do mercado. Se outro dia comentei que 1% não estava fazendo cosquinha no papel, hoje, 3 ... 5% estavam de brincadeira ... tanto pra baixo quanto pra cima.

Lá fora as coisas não andam boas, e o momento político não ajuda, afinal, salvar bancos com dinheiro público é algo bem impopular ... e a menos de 40 dias da eleição do homem mais poderoso do planeta ... vimos um "que se fodam os bancos".

Os gráficos vão ficando birutas com este sobe e desce desenfreado. Para os comprados a melhora no curto só vem se rompermos estes 33 ... 33,20. Região, diga-se de passagem, cada vez mais importante, tanto como suporte quanto resistência.

Pra baixo, nos curtos(e no "after" já derreteu o máximo permitido novamente), acredito ser 31,80 o ponto a ser respeitado. Se perder vai de cara nos 30 novamente pra decidir. E como disse ontem, abaixo dos 32,50 (Não imaginava que viria tão rápido), a coisa fica ruinzinha de novo ...

Vejam que no longo prazo, a coisa anda bem indefinida, já que temos um fundo em 27 ...

Muitos acreditam e falam que nas crises, como esta, que encontramos bons preços. E que seria hora de compra. Bem, isto pode ser uma verdade, desde que esta atitude faça parte de sua estratégia. Ou seja, para aqueles, cuja preocupação é montar uma carteira de longo prazo com papeis de primeira linha sem alavancagem e sem comprometer o dinheiro de outras necessidades, este momento realmente é bom.

Amanhã promete ser outro dia de grande volatilidade. E mais uma vez dependendo muito do que for acontecendo no cenário político econômico norte americano.

Depois da tempestade costuma vir a calmaria. A dificuldade por aqui é descobrir quando a tempestade irá passar ...

Grande abraço a todos

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